Cidades

Clube de tiro de Dracena sedia palestra sobre a caça aos javalis

IBAMA define javalis com o praga e autoriza manejo. Animais já foram vistos na Alta Paulista.

Por: Da Redação | Com informações do "Bastidores da Notícia/Dracena" e IBAMA
Mardqueu França Filho, que faz a caça legal ao javali, esteve no último sábado (28) no Clube do Tiro de Dracena (Foto: Bastidores da Notícia). Mardqueu França Filho, que faz a caça legal ao javali, esteve no último sábado (28) no Clube do Tiro de Dracena (Foto: Bastidores da Notícia).

Mardqueu França Filho, que faz a caça legal ao javali, esteve no último sábado (28) no Clube do Tiro de Dracena. A informação é do site “Bastidores da Notícia”, sediado naquela cidade.
Segundo o “Bastidores da Notícia”, Mardqueu falou sobre a autorização do Ibama para eliminação do animal, que é considerado praga. O problema já é registrado na região da Usina Rio Vermelho, em Junqueirópolis.
Recentemente, Mardqueu concedeu entrevista em reportagem especial da TV Bandeirantes, na semana passada, que abordou sobre os javalis, uma praga que assusta os produtores rurais em todo o Brasil. Na tentativa de combater o animal, até o Ibama legalizou o abate.
A equipe do Jornal da Band acompanhou os caçadores desse animal em São Paulo e Minas Gerais (assista aqui).

O que diz o IBAMA

Segundo informações colhidas no site do IBAMA, o javali (Sus scrofa scrofa) é um porco selvagem originário da Europa, Ásia e norte da África. O animal tem aproximadamente 1,30 m de comprimento e pesa cerca de 80 kg. O adulto possui presas afiadas saindo pelo canto da boca e longos pelos de cor preta. Já os java-porcos (javali miscigenados com o porco doméstico) possuem coloração variada, podendo atingir até 250 kg.
De acordo com a publicação no site do IBAMA, inicialmente os javalis foram introduzidos como animais de criação e consumo em várias partes do mundo. Posteriormente, devido ao seu temperamento selvagem, acabaram fugindo e se dispersando por ambientes fora de sua ocorrência natural. Em razão destes eventos, o javali passou a ser considerado como Fauna Exótica Invasora.
O site explica que a agressividade, a facilidade de adaptação e a ausência de predadores ou competidores naturais levam o javali a figurar na lista das cem piores espécies exóticas invasoras do mundo. Entre os impactos ambientais provocados, pode-se citar: a diminuição ou morte de espécies da fauna  nativa; a transmissão de doenças para os animais nativos; a diminuição de espécies vegetais nativas,  acarretando prejuízos às formações vegetais; a aceleração do processo de erosão e o aumento do assoreamento dos rios. Entre os prejuízos econômicos observados estão o ataque às  plantações,  com perda de até 60% da safra e o ataque às criações de animais domésticos. Também existe o risco de ataque à seres humanos em situações específicas.
Segundo o IBAMA, a presença de grupos de javalis asselvajados já foi registrada para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Acre. Em razão do crescimento populacional e dispersão sem controle dos javalis em território nacional, tornou-se necessária a publicação de um instrumento jurídico que regulamentasse o Manejo e Controle desta espécie invasora.
As orientações sobre o manejo e controle dos javalis podem ser encontrados aqui.

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