Justiça entende que Policial Militar agiu em legÃtima defesa e manda soltá-lo
Policial atirou e matou homem que invadiu sua residência na noite de ontem (1) em Flórida Paulista.
Na manhã de hoje (2) o Juiz de Direito da Vara de Plantão, do Foro de Tupã, expediu o alvará de soltura do policial militar que na noite de ontem (1) atirou e matou um homem que invadiu sua residência.
Segundo nota à imprensa expedida pelo 25º Batalhão da Polícia Militar (BPM/I) de Dracena, o magistrado entendeu que a ação do policial foi em legítima defesa e contra indivíduo com extensa ficha criminal, que havia acabado de invadir a sua residência.
De acordo com a nota do 25º BPM/I, na noite de ontem, por volta das 19h30, a equipe de policiamento de Flórida Paulista foi acionada para atendimento de uma ocorrência de lesão corporal, na Avenida Aguapeí, Vila Monteiro, naquela cidade.
No local foi constatado que um policial militar, pertencente ao 25º BPM/I, que estava de folga e havia acabado de sair de serviço, ouviu barulho de arrombamento em sua residência, tendo então se apoderado de sua arma e em diligência no interior do imóvel deparou-se com o L.R.R., de 30 anos, que apontou uma arma para o policial militar, que por sua vez disparou contra o invasor em ato de legítima defesa.
Segundo a nota, L.R.R. foi atingido no peito, porém ainda conseguiu fugir, sendo encontrado a cerca de 250 metros do local, onde foi socorrido por uma ambulância do município até a Santa Casa de Flórida Paulista, porém morreu. A arma que ele portava foi localizada e apreendida.
Diante dos fatos, a nota do 25º BPM/I explica que o Delegado de Polícia de Flórida Paulista decidiu por autuar em flagrante o policial militar, por homicídio doloso, sendo que ao final dos trabalhos foi conduzido até a sede do 25º BPM/I, em Dracena, onde aguardaria encaminhamento para o Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista.
Depois disso, na manhã de hoje (2), a decisão do Juiz de Direito da Vara de Plantão, de Tupã, decidiu pela soltura do policial militar, que agiu em legítima defesa.
Segundo a nota do 25º BPM/I, os fatos prosseguirão em apuração através de Inquérito Policial na Polícia Civil também pelo 25º BPM/I, unidade policial a que o policial militar pertence.