Polícia

Polícia Civil identifica autor do assassinato e pede na Justiça a prisão do acusado

Desde que foi acionada, Polícia Militar atuou rapidamente para esclarecer as circunstâncias do crime

Por: Da Redação atualizado: 17:00
Polícia Civil identifica autor do assassinato e pede na Justiça a prisão do acusado

Em uma ação rápida das polícias Militar e Civil de Adamantina possibilitou que o assassinato do funileiro Giovano Ferreira da Costa, de 27 anos, ocorrido ontem (13) tivesse rápido esclarecimento.

Atuação destacada da PM

Desde que a Polícia Militar foi acionada por populares, sobreo ocorrido, trabalhou sem parar, avançando a madrugada e mobilizando todo o efetivo, inclusive policiais de folga, para que o caso fosse rapidamente esclarecido. A rápida atuação da PM se deu, também, para  identificar e capturar o suspeito pela autoria do assassinato.
Assim, o levantamento das informações e das circunstâncias do homicídio, pela atuação dos policiais militares, permitiu subsidiar a Polícia Civil para a tomada dos demais encaminhamentos.

Acusado se apresenta

O acusado do crime, de 19 anos, se apresentou na manhã de hoje junto à Polícia Civil de Adamantina e foi ouvido pela delegada Rita de Cássia Gea Sanches, do 1º Distrito Policial (DP), que centraliza o inquérito sobre o caso.
Segundo a delegada, foi solicitada a prisão preventiva do acusado, junto ao Poder Judiciário da Comarca de Adamantina, para que o mesmo seja detido temporariamente e responda pelo crime. Se acatado o pedido feito à Justiça, o acusado ficará recolhido na cadeia local ou no Centro de Detenção Provisória (CDP), para ser ouvido, no transcurso da instrução dos autos, pelo prazo inicial de cinco dias, podendo ser prorrogado por igual período. Depois, pode haver ainda um novo pedido, de prisão preventiva, sem prazo determinado de vigência.

O crime

A delegada explicou ao Siga Mais que durante a tarde de ontem houve um encontro ocasional entre o acusado, sua namorada e a vítima, em uma oficina de motos, em Adamantina, quando o funileiro cumprimentou a namorada do acusado, por serem amigos de infância. Essa situação teria irritado e provocado ciúmes no acusado.
Já no início da noite o acusado estava na casa de um amigo, no Parque do Sol, quando o funileiro passou pelo local, de moto. Houve uma provocação, por parte do acusado, e iniciada uma discussão entre os dois.
No auge da discussão, o acusado pegou uma tesoura de jardinagem, de grande porte, e atingiu o funileiro com um único golpe, que foi fatal, fugindo em seguida. O laudo necroscópico, com a descrição do ferimento e a causa oficial da morte devem ser conhecidos na tarde desta terça-feira.
A delegada explica que a tesoura estava sobre o muro, no lado oposto da rua onde houve a discussão, quando o acusado se aproveitou da oportunidade e usou a ferramenta como arma de ataque, matando a vítima.
Além do laudo necroscópico, a delegada destaca que outros laudos também serão adicionados ao inquérito, como o laudo fotográfico do local onde houve a briga e o funileiro foi morto, bem como o laudo do local onde a tesoura foi encontrada. Esses dois pontos estão a poucos metros de distância.

Tribunal do Júri

Depois de concluído o inquérito, os autos serão remetidos à Justiça. Comprovada a autoria do acusado, o crime dessa natureza prevê que o mesmo seja julgado pelo Tribunal do Júri. Ainda não há previsão sobre prazos, o que depende sobretudo do andamento do processo. 

Primos

O funileiro Giovano Ferreira da Costa, que morreu na noite de ontem (13) vítima do assassinato ocorrido no Parque do Sol, era primo do adolescente Joeder Costa, de 16 anos, que morreu em 6 de outubro do ano passado ao ser golpeado com canivete durante uma festa de rodeio, no recinto poliesportivo. O intervalo entre as mortes dos primos é de cinco meses. A relação de parentesco foi confirmada ao Siga Mais por uma irmã de Giovano (veja aqui).

Publicidade

Shiba Sushi Adamantina
Cóz Jeans

Publicidade

ADT Drone