Uma urna eletrônica de Adamantina está entre os 33 equipamentos que passarão por Teste de Integridade dos Sistemas Eleitorais que será realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) neste domingo (6) na capital paulista. As urnas que passarão pela auditoria foram sorteadas na manhã deste sábado (5), véspera da eleição, em solenidade pública realizada em São Paulo.

A urna sorteada é da seção 43, localizada na Emef Navarro de Andrade. As urnas eletrônicas submetidas aos testes são de seções eleitorais já preparadas para o pleito. No local de votação, neste domingo, o equipamento será substituído por outro, da reserva de contingência, sem prejuízo aos eleitores.

A chefe do Cartório Eleitora, Ariane Mazzo José, e a juíza eleitoral Ruth Duarte Menegatti (Siga Mais).

No começo da tarde a urna sorteada seguiu de carro para Presidente Prudente com escolta da Polícia Militar, levada pela chefe do Cartório Eleitoral de Adamantina, Ariane Mazzo José. De Prudente, a urna eletrônica segue para São Paulo, de avião, para os testes que acontecem no domingo.

A juíza da 157ª Zona Eleitoral de Adamantina, Ruth Duarte Menegatti, acompanhou a remessa do equipamento. Ela também deu ciência ao Ministério Público Eleitoral, aos partidos políticos da cidade e à OAB de Adamantina.

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Realizado pelo TRE-SP, o Teste de Integridade acontece neste domingo, das 8h às 17h. As auditorias ocorrem paralelamente à eleição e simulam uma votação para comprovar a segurança das máquinas.

Os testes são abertos ao público e estão previstos na Resolução nº 23.673/2021 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo é mostrar que o programa da urna eletrônica registra corretamente o voto dos eleitores. O TRE-SP produziu uma cartilha explicando o passo a passo das análises.

Para os testes, cédulas de papel são preenchidas com votos, também na véspera do pleito, por representantes dos partidos políticos, das federações, coligações e terceiras pessoas, como escoteiros voluntários da Federação de Bandeirantes. As cédulas ficam guardadas em urnas de lona lacradas e, no dia da votação, os votos anotados nelas são digitados, um a um, nas urnas eletrônicas por servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público. Todas as etapas do teste são gravadas em vídeo e acompanhadas pelas entidades fiscalizadoras.

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Nesse processo, os votos em papel também são registrados em um sistema de apoio à votação, que funciona em um computador. Após às 17h, o resultado da votação das urnas eletrônicas é comparado com o da apuração manual para comprovar o adequado funcionamento do sistema eletrônico. O trabalho é coordenado pela Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica do TRE-SP, composta por magistrados e servidores. Em eventual 2º turno, serão testadas dez urnas, sendo nove na análise padrão e uma submetida à prova com biometria.