O professor Tiago Furtado, de Adamantina, conquistou no último final de semana em Londrina o título de Mestre Nacional em Xadrez. Ele participou do Aberto do Brasil de Londrina, no Paraná, onde obteve pontuação no torneio oficial realizado com a chancela da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX). “Mestre Nacional é um título concedido pela Confederação Brasileira de Xadrez a jogadores que atinjam determinada pontuação em torneios oficiais”, explica. “Neste torneio eu fiz quatro pontos em seis rodadas, o que foi suficiente para obter o título de Mestre Nacional, conforme regulamento da competição e da CBX”, completa o enxadrista adamantinense.

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Tiago contou ao SIGA MAIS que pratica xadrez e participa de competições há oito anos. “O gosto pelo xadrez surgiu quando eu morava em Curitiba e comecei a participar de torneios por lá. Conheci vários enxadristas e de lá pra cá não parei de estudar o jogo”, diz. “Jogo e estudo quase todos os dias. A Internet facilita bastante para isso e tenho acesso a muitos livros de prática do xadrez”, continua.

(Cedida).

O enxadrista adamantinense é formado em filosofia e história e cursa o penúltimo ano de direito. Fez também uma pós-graduação em ensino de xadrez. Atualmente é professor na Etec Eudécio Luiz Vicente, onde desenvolve um projeto em caráter voluntário, chamado Clube de Xadrez Escolar. Neste projeto, ensina técnicas do jogo e contribui para o desenvolvimento dos alunos interessados.

Saiba mais

O xadrez, um dos jogos de estratégia mais antigos da humanidade, teve sua origem na Índia por volta do século VI. Chamado de “chaturanga” em sânscrito, o jogo era uma representação das quatro divisões do exército: infantaria, cavalaria, elefantes e carruagens. Ao longo dos séculos, o xadrez se espalhou pelo mundo, ganhando novas regras e adaptações, até se consolidar como o conhecemos hoje, com campeonatos oficiais e títulos reconhecidos internacionalmente, como o de mestre nacional.

(Cedida).

Além de sua rica história, o xadrez é amplamente valorizado pelos benefícios que oferece no desenvolvimento cognitivo e social dos participantes. Estudos mostram que jogar xadrez estimula áreas do cérebro ligadas ao raciocínio lógico, à memória e à capacidade de resolução de problemas. Enxadristas desenvolvem habilidades como concentração e paciência, essenciais não apenas no jogo, mas em vários aspectos da vida.

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Para jovens e crianças, o xadrez pode funcionar como um catalisador no desenvolvimento acadêmico e social. Ele auxilia na tomada de decisões, melhora o desempenho em disciplinas que envolvem lógica e matemática, e incentiva a resiliência, uma vez que cada partida é uma oportunidade para lidar com desafios e aprender com erros. O jogo promove ainda o respeito pelo oponente e o espírito esportivo, ensinando que a vitória e a derrota fazem parte do processo.