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Em Adamantina, Paróquia Santo Antônio abre neste sábado (25) programação dos seus 75 anos

Paróquia Santo Antônio foi fundada em 25 de janeiro de 1950 e celebra seu Jubilei de Brilhante.

Por: Da Redação atualizado: 10:03
Igreja Matriz de Santo Antonio (Foto: Fabio Chaves/@adtdrone). Igreja Matriz de Santo Antonio (Foto: Fabio Chaves/@adtdrone).

Neste sábado (25) a Paróquia Santo Antônio de Pádua de Adamantina completa seus 75 anos de história e fé na cidade. Fundada em 25 de janeiro de 1950, celebra seu Jubileu de Brilhante. Uma programação especial de eventos e ações religiosas foi elaborada para marcar esse aniversário.

Um dos destaques da abertura da programação é uma missa em ação de graças às 19h do sábado, data de sua fundação, celebrada pelo pároco José Carlos Vicentin com a presença do bispo diocesano Dom Luiz Antônio Cipolini.

O calendário de celebrações é marcado por programações religiosas, festivas e outras iniciativas. Os principais destaques estão previstos para junho, mês do padroeiro, quando haverá a tradicional trezena de Santo Antônio – com a presença de padres adamantinenses ou que trabalharam na paróquia nos últimos anos – e a esperada Festa Junina do Padroeiro. 

A escolha do local da Igreja

O Siga Mais fez uma pesquisa junto ao site da Paróquia Santo Antônio e extraiu dados sobre sua história, que começa a ser contada a partir dos primórdios da cidade.

A origem de Adamantina se registra pela década de 30, quando em 1937 chegaram à região os engenheiros, picadores e demais funcionários da CAIC (Companhia Agrícola Imigração e Colonização), e já no ano seguinte iniciavam-se os trabalhos de colonização da área. No começo da década de 40, chegaram os primeiros moradores, das mais diferentes regiões do País e imigrantes principalmente portugueses, italianos, japoneses, espanhóis, entre outras etnias.

Nesse ambiente promissor a venda dos lotes, no novo loteamento que hoje é Adamantina, foi realizada pela CICMA (Companhia de Imigração e Colonização, Mineração e Agricultura), que havia vendido, inclusive, os lotes onde se encontrava a primeira capela. Assim, foi dada autorização para que o fiscal do patrimônio, Francisco Dario Toffoli, escolhesse um novo local para construção da Igreja, onde se encontra hoje. No terreno havia um pé de coqueiro, sendo talhada uma cruz, marcando assim, onde deveria ser construída a igreja.

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Fundação da Paróquia

Segundo informa o site da Paróquia Santo Antônio, sua fundação se deu em 25 de janeiro de 1950, pelo bispo de Cafelândia Dom Henrique Gelain, que hoje dá nome à praça onde está instalada a Igreja Matriz, no centro de Adamantina.  Na época, a nova Paróquia foi desmembrada da Paróquia de Lucélia, quando toda a região era ligada à Diocese de Cafelândia.

O primeiro padre da Paróquia Santo Antônio foi Jerônimo Brasil de Carvalho, cuja permanência foi uma tanto conturbada. O site da Paróquia Santo Antônio revela que nada costa como foi sua estada, pois a capela de tabuas que abrigava a Igreja foi destruída em um incêndio, juntamente com todos os documentos, em 10 de setembro de 1952. Conforme consta no relatório do então delegado de polícia Raphael Augusto de Moura Campos, o fogo foi originário de um curto circuito no Círculo Operário, que ficava próximo à Capela (veja mais).

Pouco antes do incêndio, em 28 de agosto do mesmo ano, a Paróquia recebeu seu segundo padre, Augusto Luso da Cunha Sornas. No ato de posse ele escreveu: "Quando aqui cheguei para assumir a Paróquia, o Padre Jerônimo Brasil de Carvalho negou-se a me receber e fechou a casa paroquial. Diante disso, tomei posse da Paróquia, em plena rua, debaixo de um poste de iluminação pública”, informa o site da Paróquia.

Na época, boa parte da casa paroquial também foi atingida pelo fogo, fazendo com que o padre Luso tivesse que dormir em uma parte do imóvel que não tinha sido queimada. Assim, convocou as lideranças da cidade, colocou os problemas recém encontrados, bem como a  necessidade da construção de uma nova capela, que foi erguida em vinte dias, tendo sido inaugurada em 8 de novembro de 1952. 

A construção da Igreja Matriz

Vencidos os primeiros desafios, no começo de 1953 foi iniciava a construção da atual Igreja Matriz. A planta foi desenvolvida por Benedito Calixto Neto (o mesmo que projetou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida). Quem dirigiu a construção foi o engenheiro. Lucilo Jordão de Oliveira, de Tupã.

Construção da Igreja Matriz em 1956 (Arquivo Histórico Municipal)

Em junho de 1953, chegava a imagem de Santo Antônio, vinda de Pádua (Itália), doada à comunidade em gratidão a uma graça recebida por morador da cidade. O desembarque da imagem, no Brasil, exigiu a intervenção do presidente Getúlio Vargas, que agilizou o desembaraço aduaneiro.

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Em junho de 1954 Dom Hugo Bressane de Araújo, primeiro bispo da Diocese de Marília, benzia a nova Matriz, ainda sem o acabamento, que veio depois ao longo dos anos, através de vários padres e de muita participação do povo no levantamento de recursos, através de festas, leilões, quermesses e outras doações. Um dos marcos é o galo, no alto da torre da Igreja (veja mais).

Os padres

O atual pároco, José Carlos Vicentini, é o nono padre na história da Paróquia, tendo assumido em janeiro de 2022. Antes, passaram pela comunidade os padres Carlos Roberto dos Santos,  Rui Rodrigues da Silva, Wilson Luís Ramos, Nelson Bernardino Lopes, Emilio Gil Pellejero, Manuel Gonzáles,  Geraldo Magela do Amaral Teixeira, João Baptista de Aquino, Augusto Luso da Cunha Sornas e Jerônimo Brasil de Carvalho.

Ata de fundação (Reprodução).Ata de fundação (Reprodução).

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