Cidades

Em endereço sigiloso, inaugurado serviço regionalizado para acolher mulher vítima de violência

Espaço fica em Osvaldo Cruz e vai atender também as cidades de Adamantina e Lucélia.

Por: Da Redação atualizado: 6 de março de 2024 | 16h18
Mulher v?tima de viol?ncia poder? ficar abrigada no espa?o por at? seis meses  (Paulo H. Carvalho/Ag?ncia Bras?lia). Mulher v?tima de viol?ncia poder? ficar abrigada no espa?o por at? seis meses (Paulo H. Carvalho/Ag?ncia Bras?lia).

Foi inaugurado na tarde desta segunda-feira (4) em Osvaldo Cruz o Serviço Regionalizado de Acolhimento Institucional para Mulheres em Situação de Violência. O equipamento também vai atender as vítimas das cidades de Adamantina e Lucélia. Antes, pela manhã, o mesmo serviço foi inaugurado em Dracena.

O novo serviço é destinado a acolher e proteger mulheres e seus filhos, sob medida protetiva, quando correm risco de vida ou ameaças em razão de violência doméstica e familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral.

O abrigo conta com 20 vagas, incluindo as mulheres e seus filhos. Sua localização é sigilosa. Para preservar o endereço do abrigo, a inauguração oficial ocorreu em outro espaço municipal.

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A solenidade contou com a presença do secretário de desenvolvimento social do estado, Gilberto Nascimento, a prefeita anfitriã e os prefeitos das cidades de Lucélia e Adamantina. Autoridades locais e regionais também participaram. “A violência contra a mulher é um crime covarde. Como Estado, temos que prover para as mulheres e seus filhos um local seguro, com toda infraestrutura necessária, onde ela receba apoio para retomar a vida, recuperando sua dignidade e autonomia”, afirmou o Secretário de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento.

Inauguração oficial do abrigo (Divulgação/SDS).

Conforme divulgou a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, nesses abrigos as mulheres podem permanecer por até seis meses. Além de moradia, recebem alimentação, são encaminhadas para tratamento de saúde e recebem orientação para a conquista de um trabalho e renda, de modo que possam reorganizar-se profissional e financeiramente para não ter que retornar ao convívio com o agressor.

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Em articulação com a rede de serviços socioassistenciais, das demais políticas públicas e do Sistema de Justiça, é ofertado atendimento jurídico e psicossocial, acesso aos benefícios sociais para as mulheres e seus filhos e/ou dependentes quando estiver sob sua responsabilidade.

Atualmente, o Governo de São Paulo disponibiliza cerca de 1.200 vagas, em 60 abrigos, para as mulheres vítimas de violência que estão em funcionamento no estado. 

Nesta quarta-feira (6) o governador Tarcísio de Freitas estará em Osvaldo Cruz para inaugurar a Casa da Mulher, mais um serviço na política de proteção e incentivo às mulheres. 

Denúncias podem ser feitas em delegacias e Disque 100

As mulheres que estiverem sendo ameaçadas, agredidas, correndo riscos, devem procurar uma delegacia e fazer um Boletim de Ocorrência (B.O). Também podem procurar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) que avaliará a situação e a viabilidade de acesso delas ao Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência.

Outro canal de denúncias importante é o Disque 100, do Governo Federal, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. As ligações são gratuitas, as denunciantes não precisam se identificar e o serviço funciona 24 horas por dia.

Para mais informações sobre o Disque 100 acesse https://www.gov.br/mdh/ptbr/disque100.

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