A família Zanandréa completou em 6 de janeiro passado, 70 anos de sua chegada a Adamantina, vinda de Bastos. Antes da chegada da família, em 6 de janeiro de 1948, o patriarca Alcides Zanandréa (in memoriam) já estava por aqui. Ele chegou em 1947 à cidade, e no ano seguinte, em 1948, abriu a Oficina Modelo. Depois, nos primeiros dias de 1949, trouxe a família. Essas informações estão no livro “Reviver Adamantina”, de João Carlos Rodrigues.

Oficina Modelo, criada em 1948, e existente até hoje (Acervo Pessoal).

Nos primórdios, segundo o livro, a Oficina Modelo era a única do gênero na região. E desse 1948 está localizada no mesmo endereço, na esquina da Alameda Armando de Salles Oliveira com a Rua Hermenegildo Romanini. Hoje, é tocada pelos irmãos Faraday e Mário Zanandréa, filhos de Alcides. (Continua após a publicidade...)

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Oficina Modelo e Alcides Zanandréa

Segundo o livro “Reviver Adamantina”, a Oficina Modelo realiza os trabalhos técnicos em todo material rodante da Prefeitura de Adamantina, fez a montagem e soldagem dos cabos de aço que vieram de Santos para a sustentação da ponte pênsil sobre do Rio do Peixe, em Mariápolis. 

Ponte pênsil sobre o Rio do Peixe, na atual Mariápolis (Arquivo Histórico Municipal).

Alcidez Zanandréa realizou outros trabalhos de destaque, como a instalação de toda a rede elétrica da Santa Casa de Adamantina e do jardim público municipal (atual Praça Élio Micheloni).

Galo no alto da torre da Igreja Matriz Santo Antônio, produzido por Alcides Zanandréa (Foto: Milton Ura/No Click do Senhor).

Outra referência do patriarca Alcides Zanandréa e da Oficina Modelo foi a construção e instalação do galo de cobre existente na torre da Igreja Matriz de Santo Antônio, um marco da cidade.