Nivaldo Martins do Nascimento apresenta seu novo livro: Registros para olhares mais atentos
Lançamento acontece dia 6 de dezembro no campus II da FAI.
Autor de três livros e coautor em um, Nivaldo Martins do Nascimento, o “Londrina”, faz neste mês de dezembro o lançamento da sua quinta obra: “Registros para olhares mais atentos”, uma coletânea com 70 artigos de opinião.
Os textos contemporâneos estão organizados em mais de 160 páginas, em temas como política, meio ambiente, cidadania, as interações políticas e sociais nas cidades, comportamento e outras investigações potencializadas com a carga opinativa do autor. Pautas recentes, como a eleição municipal deste ano, estão na publicação.
A noite de autógrafos de lançamento vai ocorrer dia 6 de dezembro no campus II do Centro Universitário de Adamantina, auditório do bloco V (bloco de medicina), com início previsto para 19h45. O evento é aberto ao público.
No livro Londrina conta que há dois anos – quando lançou sua terceira obra – chegou a considerar pausar seus escritos opinativos publicados na imprensa local e regional. Porém, reavaliou e voltou a escrever em maio do ano passado no grupo Folha Regional/AdamantinaNet, espaço que abrigou os textos que integram o repertório do seu novo livro.
Livro tem 70 artigos em mais de 160 páginas (Divulgação).
Os textos iniciais que marcaram sua retomada geraram repercussão e estimularam novas escritas. “Como o leitor precisa ser respeitado, procurei trabalhar temas que realmente fossem de interesse coletivo”, destaca o autor em “Primeiras palavras”, que abre seu livro. “A propósito, sei que a liberdade de expressão é o combustível que move um articulista, mas também sei que ela deve ser usufruída dentro dos limites estabelecidos pela sensatez. Graças a este entendimento, mesmo nos temas mais delicados não me deixei ser levado pela emoção. Talvez seja por isso que nunca nenhum órgão de imprensa da região deixou de publicar um artigo que escrevi, por mais polêmico que fosse”, prossegue.
Na sequência, ele faz agradecimentos. “Gostaria de dizer ainda que esta obra só foi materializada porque muitos amigos colaboraram para que isso ocorresse. A confiança depositada no meu trabalho é algo que vou levar por toda a vida. A esses amigos, a minha eterna gratidão”, finaliza.
Registro para olhares mais atentos tem prefácio assinado pelo juiz de direito em Adamantina, Carlos Gustavo Urquiza Scarazzato. “Com efeito, o Autor, que tem na coragem seu traço distintivo e na elegância o tempero que torna apetitosos assuntos e fatos pouco palatáveis, percorre temas locais contemporâneos com maestria, cumprindo a importante missão de trazer a lume e registrar fatos, dinâmicas e relações que constroem a realidade local. Permite, assim, àqueles que voltam seu olhar e afeto à Nova Alta Paulista acessar registros importantes que ajudam a compreender as nuances desta cálida região e notadamente de sua Joia”, escreve.
A publicação tem prólogo assinado pelo professor Alfredo Peixoto Martins, doutor em filologia e linguística, onde apresenta uma síntese sobre cada um dos textos da publicação. “Importante frisar que suas opiniões e análises brotam de fatos, do concreto e com isto testemunha o passado, exemplifica no presente e adverte para que o futuro seja correção desta émula, ou seja, adversidade. Assim, o autor coloca uma luz nos fatos, sem medo, pois trabalha com a dura realidade, e não com a abstração, o faz de conta”, pontua. “No desenrolar de toda a obra, além de fácil leitura, com coesão e figuras de linguagem, sobressai o aspecto da atemporalidade em grande parte dos textos que vagueiam por décadas na história de Adamantina e região”, prossegue o convidado.
Textos de Londrina repercutem entre seus leitores (Acervo Pessoal).
Outas duas participações, no livro, também falam sobre a obra e o autor. “Os artigos que compõem esta coletânea refletem a realidade política/social na Nova Alta Paulista. O autor levanta questionamentos pertinentes sobre aspectos relacionados às condições de vida dos setores mais numerosos (quantitativamente majoritários, mas com direitos minoritários), às interações sociais e aos desafios existentes”, escreveu na orelha da capa o professor universitário José Aparecido dos Santos, doutor em geografia. “Outro ponto notável é a sutileza com que o autor aborda os personagens do cotidiano. Ele consegue entrelaçar atributos pessoais com um toque astuto e discreto, reconhecendo as ações individuais, sejam elas positivas ou negativas. Isso, por sua vez, formou uma legião de leitores dos seus artigos: alguns, acredito, evitam cruzar o caminho dele; outros, tornaram-se bons amigos”, completou.
O também professor universitário Rogério Buchala, mestre em agronomia e doutorando, escreveu na contracapa. “O autor é conhecido por abordar questões polêmicas, muitas vezes provocando o debate público com suas colunas que trazem à tona temas importantes deixados de lado pela mídia tradicional. Sua escrita é permeada por um senso de erudição, que agrega valor intelectual às suas reflexões. Ele conecta, com maestria, a política local a questões mais amplas, demonstrando como esses fenômenos se refletem em cenários nacionais e internacionais, o que amplia o alcance e o impacto de sua obra”, diz. “Além disso, valoriza a liberdade de expressão como um dos pilares de sua produção, sempre respeitando os limites do bom senso e da ética. Seus textos servem como um verdadeiro registro histórico dos eventos e das transformações políticas na região, garantindo que as futuras gerações tenham acesso a esse rico legado. Essa obra convida o leitor a uma reflexão crítica e engajada sobre a política, contribuindo para o fortalecimento da cidadania e do pensamento livre”, prossegue.
Ficha técnica
Registro para olhares mais atentos tem capa, diagramação e arte final de Fernando Rocha Perez Guerrero e revisão de Maria Eugênia da Silva Martins. Os dados de catalogação foram parametrizados pela bibliotecária Eliane de Freitas Leite.
Sobre o autor
Londrina é ambientalista, militante de causas coletivas, servidor público e sindicalista. Sua obra é composta pelos livros “Ninguém consegue deter a primavera”, “Ensaios sobre a política adamantinense e outros escritos”, “Meu legado de lutas socioambientais”, “AQuatro” (do qual é coautor) e agora “Registros para olhares mais atentos”, lançados respectivamente em 2004, 2012, 2022, 2023 e 2024. Pelo trabalho desenvolvido em prol da coletividade, ao longo dos anos foi homenageado 12 vezes com moções de congratulações e aplausos pela Câmara dos vereadores de Adamantina e, no início de 2023, laureado com o título de Cidadão Adamantinense, a mais alta comenda concedida pelo Poder Legislativo a um cidadão que não nasceu no município. É casado com Edeleuza, pai de Rafael Mateus e Maria Eugênia, sogro de Bruna e avô da pequena Lavínia Cesznek Martins.