A queda de um avião agrícola de Adamantina em Fernandópolis, nesta quinta-feira (14) causou a morte do piloto e único ocupante da aeronave, Rogério Guido, “Lelo”, aos 53 anos. O avião era da empresa Fama Aviação Agrícola, instalada ao lado do aeroporto da cidade, onde era um dos sócios e piloto. Lelo era casado, pai de dois filhos.

(Reprodução/Facebook).

Conforme a imprensa da região, o avião caiu perto de uma usina de açúcar e álcool, em uma área de brejo, cerca de 20 km da área urbana de Fernandópolis, e estaria realizando pulverização agrícola. A causa do acidente é desconhecida e será investigada pelas autoridades. A documentação da aeronave estava regular.  

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De acordo com o Corpo de Bombeiros – publicou o G1 – funcionários da usina disseram que o avião voava em condições aparentemente normais, até inclinar-se de forma repentina com o bico em direção ao solo e cair.

(Cedida/Iago Ribeiro | @iago_sincero).

Além dos Bombeiros, as polícias Civil e Militar e o SAMU mobilizaram equipes para o atendimento. Uma equipe da Polícia Científica foi ao local para a perícia. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para atender a ocorrência.  

O corpo do piloto foi removido da fuselagem e levado ao Instituto Médico Legal (IML) da região para exames necroscópicos, e depois liberados aos familiares.

Despedidas

Segundo a funerária Flor de Lótus, o velório tem previsão de iniciar-se às 3h da madrugada desta sexta-feira (15) no Memorial Flor de Lótus, com sepultamento previsto para às 16h no cemitério da saudade em Adamantina.

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No Facebook, a página Voando Baixo, que reúne temas ligados à aviação agrícola, lamentou a morte do piloto adamantinense. “Nossas mais sinceras condolências pela perda do comandante Rogério Guido. Hoje nos despedimos de um profissional exemplar e uma pessoa que deixou uma marca profunda nas vidas de quem teve o privilégio de conhecê-lo. Em sua trajetória, Rogério nos inspirou com seu compromisso e dedicação, sempre conduzindo com coragem e competência. Que sua partida traga um legado de força e união, e que sua memória seja sempre lembrada com o respeito e admiração que ele mereceu em vida. Que Deus conforte os corações de todos os familiares e amigos”, diz a publicação.

É o segundo piloto agrícola de Adamantina que perde a vida durante a atividade profissional, em menos de um ano. Em dezembro do ano passado João Vitor Marega morreu após a queda da aeronave agrícola que pilotava, na região de Cáceres, no Mato Grosso.