Nos últimos três anos, as clínicas de odontologia da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas), realizaram mais de 30 mil atendimentos, nas diversas áreas de atuação. As informações atualizadas foram apresentadas na manhã de hoje (6) à imprensa, no campus II da instituição, em entrevista com o diretor geral da FAI, Márcio Cardim, e a coordenadora das clínicas odontológicas, Cristiane Fumiko Furuse.
No período de maio/2013 a abril/2014, foram 9.048 atendimentos. Entre maio/2014 a abril/2015, houve um salto para 10.252 atendimentos. E o último período atualizado é de maio/2015 a abril/2016, com um saldo de 10.773 atendimentos. A soma dos últimos três anos é de 30.073 atendimentos prestados à comunidade.
Segundo Cristiane Furuse, os atendimentos são em diversas áreas da odontologia, como cirurgia, restauração, canal, implantes, próteses, radiologia e diagnóstico de lesões na boca, em todos os públicos, de crianças a idosos, e deficientes. A atividade nas clínicas consolida o aprendizado teórico e é realizada após uma ampla carga-horária no laboratório multidisciplinar.
Os atendimentos são prestados nas duas clínicas do curso de odontologia, instaladas no campus II da FAI, que funcionam de segunda a sexta-feira, continuamente, e em algumas situações, nos três períodos (manhã, tarde e noite), como núcleo prático de aprendizagem, pelos alunos, com supervisão direta dos professores. “A FAI tem realizado uma quantidade considerável de atendimentos. Sem isso, o reflexo rebateria na rede pública de saúde da cidade”, explica Cristiane.

Atuação estratégica na saúde da população

Na recepção à imprensa, o diretor da FAI, Márcio Cardim, explicou que essa atividade de apresentação da estrutura de atendimento à comunidade vai acontecer nas demais áreas da instituição, e visa ampliar o acesso a informações sobre a atuação Faculdade, e os impactos na população local.
Márcio explicou que esses atendimentos, como os realizados pela clínica de odontologia, fazem parte da rotina da instituição, desde o início dos cursos, e citou como exemplos, também, os atendimentos realizados pela fisioterapia, nutrição, psicologia e direito, entre outras áreas da FAI.
Ele disse que as ações, atualmente, visam promover a ampliação desses atendimentos comunitários, ampliando a oferta de serviços ao cidadão, e no ambiente interno da faculdade, estimular uma formação cidadã, humana e com uma importante bagagem prática, que associadas ao conteúdo teórico, permitem a formação integral dos futuros profissional. “Nesse ambiente, o aluno se depara com problemas reais e precisa atuar para solucioná-los, com a supervisão dos professores”, explica o diretor.
Para a comunidade, as ações estão sendo organizadas em grandes áreas, agregando vários cursos e serviços. Essa dinâmica permitiu criar programas como o FAI-Social, que realiza ações comunitárias, sobretudo no campo da saúde preventiva; o ProEduc-FAI, com foco na formação socioesportiva de crianças e adolescentes em contra-turno escolar; e o FAI-Cidadã, com atuação na justiça reparadora, por meio do curso de direito, entre outros programas, que ganham corpo se vão ao encontro da comunidade.
Segundo Márcio Cardim, a experiência já vivida com o FAI-Social, nas ações junto às comunidades de bairro, busca enfatizar a atuação preventiva, o que é um fator que promove a qualidade de vida, hábitos saudáveis na identificação de problemas com o cidadão, passa a existir a possibilidade de um tratamento precoce, que amplia as chances de êxito na recuperação.
Márcio acredita que, sem esses serviços comunitários prestados pela FAI, essa demanda recairia sobre a estrutura municipal, e nesse aspecto, a instituição cumpre um papel importante e estratégico para o município. “Conseguimos disponibilizar os insumos, realizar o custeio e sensibilizar nossos professores e alunos para essas ações, e assim estamos atendendo grande parte da nossa população”, enfatiza.
Essa dinâmica – revela Márcio – já posiciona a FAI em condição de vantagem, frente aos desafios que virão, com a sua transformação em centro universitário. “Já realizamos, e vamos avançar mais, no tripé ensino, pesquisa e extensão”, destaca.