Ensino

Com proposta diferente, Jornada de Medicina traz análise de caso clínico com metodologias ativas

Evento será realizado de 16 a 23 de outubro com alunos de todos os termos do curso, na FAI.

Por: Daniel Torres | Centro Universitário de Adamantina
(Agencia DCOM). (Agencia DCOM).

Com uma proposta diferente e inovadora, a VI Jornada de Medicina do Centro Universitário de Adamantina promete movimentar os alunos com o II Desafio Med, que integra a Semana da Metodologia Ativa, entre os dias 16 e 23 de outubro.

Nos dias da Jornada não haverá palestras e o desafio será analisar um caso clínico usando as chamadas metodologias ativas. “O ensino que temos na FAI e que é usado em algumas escolas [de Medicina] é chamado de tradicional, que é aquele em que o professor é o detentor do conhecimento e os alunos recebem a informação de forma passiva. É a aula mesmo que a gente conhece. Só que existem outras tendências que são diferentes, que colocam o aluno como o ativo. O aluno vai buscar o seu próprio conhecimento. E o professor é apenas um tutor, vai apenas ajudar, guiar o aluno para encontrar o conhecimento. Essas são as metodologias ativas”, explicou a Prof.ª Dra. Mayra Paio Monção, docente que faz parte da organização do evento.

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“É importante destacar que a introdução de metodologias ativas na FAI não visa substituir o método de ensino atual, mas sim adaptar o curso às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Medicina e às mais recentes recomendações em educação médica. Essas orientações enfatizam um modelo de ensino centrado no estudante, mesmo nos métodos tradicionais”, lembrou o coordenador do curso de Medicina, Prof. Me. Carlos Alberto dos Santos Filho.

Durante a atividade os alunos serão divididos em pequenos grupos, por termo. Cada grupo terá um tutor e precisará analisar um caso clínico. “Esse caso clínico é o mesmo para todos os alunos, do primeiro ao quarto anos. Só que os objetivos do que eles têm que aprender com esse caso varia. Então, os objetivos de aprendizagem do quarto ano são mais complexos do que os do segundo ano”, complementou.

A tutoria do II Desafio Med será iniciada no primeiro dia da VI Jornada de Medicina. Segundo a docente, o professor tutor e os alunos, divididos em pequenos grupos e sentados em círculo, lerão o caso clínico e começarão a debater sobre ele. “O professor tutor vai ficar muito quieto, apenas orientando a discussão. A ideia é que os alunos que tomem a frente. E, com o auxílio do tutor, vão ser determinados os objetivos de aprendizagem”, emendou a Prof.ª Mayra Monção.

Durante a semana, os alunos verão em sala de aula vários cenários que têm a ver com o caso clínico e receberão uma bibliografia base. “Na outra quarta-feira, tendo passado uma semana, os alunos vão voltar a se reunir com o tutor e vai ter um fechamento desse caso clínico. Então, os alunos vão trazer todo o conhecimento que eles adquiriram, tanto nos cenários, com os professores durante a semana, quanto o que eles adquiriram nas bibliografias, estudando em casa. Então, não haverá palestras. Serão atividades [nas quais] os alunos vão ser os principais protagonistas de tudo que vai estar acontecendo”, resumiu a docente.

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“Colocar o aluno no centro do seu aprendizado, promover o trabalho em equipe, aplicar conhecimentos teóricos na resolução de problemas práticos e incentivá-lo a buscar conhecimento de forma ativa são práticas hoje recomendadas para todas as metodologias de educação em saúde. Nos primeiros passos dessa implementação, já observamos avanços significativos no curso, reforçando nossa confiança na formação de médicos cada vez mais preparados em nossa Instituição”, finalizou o coordenador do curso.

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