FAI é pioneira entre as faculdades municipais no país ao gerar 100% de energia para consumo próprio
Economia anual inicial será próxima de R$ 1 milhão e, em 25 anos, de R$ 25 milhões.
A busca por boas práticas em âmbito social e ambiental cresce a cada dia. Por isso, investimentos em alternativas que visam à economia e principalmente ao bem do planeta são de extrema importância.
O Centro Universitário de Adamantina investe em projeto de instalação de placas de energia solar fotovoltaica no Câmpus II, sendo pioneiro entre as Instituições Municipais de Ensino Superior (IMES) do Brasil com 100% de geração de energia para consumo próprio.
O destaque torna a Instituição referência nacional entre as IMES no cenário da autossuficiência na geração de energia limpa.
Placas fotovoltaicas instaladas no campus II (Divulgação/Ourolux).
Pensando no futuro, a Autarquia firmou contrato de quase R$ 4 milhões com a empresa Ourolux para a instalação, gerenciada pela E18 Engenharia, que terá capacidade para atender toda a demanda energética do Câmpus II, bem como dos câmpus I e III.
Conforme o projeto, a potência da usina é de 900 kWp, com geração média de 116.000 kWh/mês e retorno do investimento daqui a quatro anos.
Ainda segundo o projeto, a economia anual inicial será próxima de R$ 1 milhão e, em 25 anos, de R$ 25 milhões.
Gestão sustentável possibilita a valorização dos servidores
A economia gerada pela instalação da Usina Fotovoltaica será revertida na valorização dos servidores, com recursos destinados ao plano de saúde e ao plano de carreira, por exemplo.
Placas fotovoltaicas instaladas no campus II (Divulgação/Ourolux).Placas fotovoltaicas instaladas no campus II (Divulgação/Ourolux).
Caminhando junto com a realidade da “pegada de carbono”, um sistema desse porte contribui de forma estimada para redução anual de 443 toneladas de gás carbônico (CO2). Se comparar com a necessidade de utilização de energias não renováveis, como por exemplo as termoelétricas, o Centro Universitário de Adamantina cultivará anualmente 3.161 árvores, aproximadamente.
Existe, ainda, um projeto futuro para a reutilização da água para que a Instituição se torne autossustentável no consumo consciente do líquido. “A construção da usina fotovoltaica significa um marco histórico, pois, além de impacto zero ao meio ambiente, a usina garantirá uma economia de mais de R$ 25 milhões, em 25 anos. Isso coloca a Instituição como referência das autarquias municipais do Brasil, pois é o único Centro Universitário do país, entre as autarquias municipais, com 100% de geração de energia limpa e renovável. Já avançamos em muitos projetos da gestão e queremos avançar muito mais, sempre prezando pelo equilíbrio e pela sustentabilidade ambiental e financeira. A Instituição poderá utilizar o dinheiro que usaria para pagar os gastos com energia com outros investimentos, como equipamentos, reformas e até mesmo na valorização de todos os servidores, como a implantação de plano de saúde. Além disso, a sustentabilidade é extremamente importante atualmente e muitos alunos já procuram por instituições que investem em iniciativas sustentáveis e possuem responsabilidade social”, ressalta o reitor, Prof. Dr. Alexandre Teixeira de Souza.