Especial Publicitário

Dia Mundial da Audição: Centro Auditivo Gasparini promove café da manhã nesta quinta (6)

Evento é aberto ao público, das 9h às12h, com orientações e verificação do canal auditivo.

Por: Especial Publicitário | Redação: Acácio Rocha atualizado: 6 de março de 2025 | 15h48
Fonoaudiologa Anna Caroline Gasparini (Arquivo/Siga Mais). Fonoaudiologa Anna Caroline Gasparini (Arquivo/Siga Mais).

Visando ampliar as informações que promovam a saúde auditiva, e difundam tratamentos e cuidados que promovam mais qualidade de vida a pessoas com perda da audição, o Centro Auditivo Gasparini de Adamantina realiza nesta quinta-feira (6) um café da manhã especial que celebra o Dia Mundial da Audição.

O evento é aberto ao público, e acontece das 9h às 12h, com uma recepção especial e acolhimento profissional liderado pela fonoaudióloga Anna Caroline Gasparini. O Centro Auditivo Gasparini fica à Rua Antônio Schimidt Vilella, 15, próximo ao CIS, em Adamantina.

Durante o café da manhã os participantes poderão tirar dúvidas e obter esclarecimentos sobre a saúde auditiva, orientações, conhecer a novidades, tecnologias e inovações em aparelhos auditivos, e ainda fazer uma verificação do canal auditivo.

O Dia Mundial da Audição é uma campanha anual da Organização Mundial da Saúde (OMS), celebrado em 3 de março, para conscientizar sobre a prevenção da surdez e da perda auditiva e promover a ideia de que os cuidados com os ouvidos e com a audição fazem parte da saúde e do bem-estar geral, bem como chamar a atenção sobre a importância de reduzir o estigma associado aos problemas auditivos.

Em razão do carnaval, a mobilização organizada pelo Centro Auditivo Gasparini foi programada para acontecer nesta quinta-feira.  

Café da manhã será nesta quinta-feira, 6 (Reprodução).

Brasil: 2,2 milhões de pessoas possuem deficiência auditiva

Globalmente, de acordo com a OMS, mais de 1,5 bilhão de pessoas experimentam algum grau de perda auditiva. Destes, estima-se que 430 milhões tenham perda auditiva moderada ou grave no ouvido com melhor audição.

Na região da Américas, em torno de 217 milhões de pessoas vivem com perda auditiva, ou seja, 21,52% da população. Estima-se que até 2050 esse número possa subir para 322 milhões.

No Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2,2 milhões de pessoas possuem deficiência auditiva, conforme revela a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde.

A falta de informações precisas e atitudes estigmatizantes em relação às doenças do ouvido e à perda auditiva muitas vezes impedem o acesso a cuidados para essas doenças. Mesmo entre os prestadores de cuidados de saúde existe falta de conhecimento sobre prevenção, identificação precoce e tratamento da perda auditiva e doenças do ouvido, dificultando sua capacidade de fornecer a assistência necessária.

Saiba mais

O ouvido é um sistema complexo formado por estruturas ósseas, membranosas e nervosas. No labirinto, líquidos estimulam as células sensoriais responsáveis pelo equilíbrio, enquanto na cóclea, as células ciliadas captam as vibrações sonoras e as convertem em impulsos nervosos. Qualquer alteração nesse processo pode comprometer a audição ou a estabilidade. O acúmulo de cera, por exemplo, pode bloquear a passagem do som, e inflamações podem afetar a percepção sonora.

As causas mais comuns de perda de audição na infância são de origem genética, mas também podem estar associadas a outros fatores de risco, como peso muito baixo ao nascimento, asfixia neonatal, infecções congênitas da mãe durante a gestação, etc.

Os bebês precisam passar pelo ‘teste da orelhinha’, fundamental para a detecção precoce dos problemas auditivos na infância, cujo registro é de até três casos para 1.000 nascidos vivos. O teste é simples, indolor e não invasivo, e todos os bebês devem fazê-lo antes de completar um mês de idade.

Crianças que apresentam alteração no teste são encaminhadas para diagnóstico completo. Caso seja confirmada a perda permanente, a criança passa pela adaptação de aparelhos de amplificação sonora e terapia fonoaudiológica. Neste momento, é essencial o trabalho conjunto de fonoaudiólogos e otorrinolaringologistas.

Entre os jovens, as causas da perda de audição estão relacionadas à exposição a níveis elevados de pressão sonora. Atualmente, os hábitos recreacionais, como o uso de fones de ouvido com volume alto por tempo prolongado, são os ‘vilões’ da saúde auditiva.

(Imagem ilustrativa/Freepik).

Esses hábitos podem causar a chamada "perda auditiva escondida", que ainda não é detectável no exame de audiometria, mas já provoca a degeneração das células ganglionares do nervo auditivo – responsáveis por transmitir os impulsos nervosos gerados pelas células ciliadas da cóclea – resultando em dificuldade na compreensão da fala.

Outras causas muito comuns de perda auditiva em jovens e adultos são de origem metabólica, principalmente em pessoas com diabetes, além de outras doenças infecciosas, como a meningite e a caxumba.

O adoecimento auditivo pode, ainda, ser provocado pela exposição laboral a fatores como vibração, calor e substâncias químicas, embora muito comumente o ruído seja o maior responsável pela condição.

A perda auditiva relacionada ao trabalho é considerada uma das doenças mais frequentes na população trabalhadora estando presente em diversos ramos de atividade, entre eles, siderurgia, metalurgia, gráfica, têxtil, construção civil, agricultura, transportes, telesserviços e outros.

Diversos estudos mostram que outros agentes causais (químicos ou ambientais), atuando de forma isolada ou concomitante à exposição ao ruído, podem também ocasionar danos à audição. Dentre eles a exposição à vibração (britadeiras, por exemplo), calor (caldeiras, por exemplo) e substâncias químicas (combustíveis e solventes, por exemplo).

Prevenção da perda auditiva

Em crianças, quase 60% da perda auditiva pode ser evitada por meio de medidas como imunização para prevenção da rubéola e da meningite, melhoria da atenção materna e neonatal e triagem e tratamento precoce de otite média — doença inflamatória da orelha média.

Em adultos, o controle de ruído, a escuta segura e a vigilância de medicamentos ototóxicos, juntamente com a adequada higiene do ouvido, podem ajudar a manter uma boa audição e reduzir o potencial de perda auditiva.

No âmbito das atividades laborais, o diagnóstico precoce pode evitar o agravamento da perda auditiva apresentada pelo trabalhador. Além disso, norteará a busca ativa de novos casos naquele ambiente de trabalho e permitirá que medidas de proteção individual e coletiva sejam adotadas, evitando o desencadeamento de perda auditiva em trabalhadores e seu agravamento naqueles que já estão adoecidos.

(Com informações da Biblioteca Virtual em Saúde/Ministério da Saúde).