O jornalismo brasileiro perdeu nesta quinta-feira (3) uma de suas maiores referências com a morte de Cid Moreira, aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ), e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia.

Famoso por sua voz grave e inconfundível, Cid foi o principal rosto e voz do "Jornal Nacional" durante 27 anos, tornando-se um dos mais reconhecidos e respeitados jornalistas do país.

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Cid Moreira nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 29 de setembro de 1927. Ele iniciou sua carreira no rádio na década de 1940 e logo conquistou espaço pela sua entonação e clareza ao narrar. Em 1969, foi convidado a ser um dos primeiros apresentadores do "Jornal Nacional", na Rede Globo, um dos telejornais mais tradicionais do Brasil. Seu estilo sério e seu profissionalismo logo o transformaram em uma figura central na comunicação do país.

Além de apresentar notícias, Cid também se destacou como narrador de audiolivros e de produções bíblicas, em especial sua famosa gravação da Bíblia em áudio. Nos últimos anos, mesmo aposentado do telejornalismo, ele continuava ativo nas redes sociais e em projetos pessoais, sendo admirado por diferentes gerações.

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Cid deixa um legado indiscutível para o jornalismo brasileiro, com uma carreira marcada por credibilidade e uma presença que, por décadas, trouxe informações relevantes ao público. Sua morte gera grande comoção e deixa uma lacuna irreparável no cenário da comunicação do país.