Um homem de 58 anos foi multado pela Polícia Militar Ambiental por armazenar peixes nativos sem procedência, no período da piracema, e acabou preso por posse ilegal de arma de fogo. A ação das equipes foi no bairro Lagoa Seca, nesta sexta-feira (28), após recebimento de denúncia anônima.

De acordo com a PM Ambiental, uma equipe foi até a residência do morador denunciado. Cientificado da denúncia ele permitiu o acesso dos policiais à sua casa, como também acompanhou a fiscalização.  

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Sobre uma geladeira os policiais encontraram três cartuchos calibre 28 de espingarda. No interior de um freezer foram encontrados 5,75 quilos de pescados nativos da bacia do Rio Paraná (Curimba, Piauçu e Armal). Questionado, o morador afirmou ser pescador profissional, porém não exerce a atividade e que teria comprado os peixes antes da piracema.

(Cedida/PM Ambiental).

Após localizar o pescado, o homem foi questionado se havia feito a declaração de estoque dos peixes ao iniciar o período de piracema e disse que não. Questionado também a respeito de notas fiscais que possam comprovar a origem dos peixes, respondeu não possuir.

Já em vistoria a outras dependências da casa os policiais encontraram uma espingarda calibre 28 desmuniciada e ao seu lado mais quatro cartuchos calibre 28, sobre o guarda-roupas, em um quarto. O morador informou que a arma e os cartuchos encontrados eram de seu pai já falecido e que não possui nenhuma documentação.

(Cedida/PM Ambiental).

Diante do crime ambiental relacionado aos pescados nativos e crime de posse ilegal de arma de fogo, o homem recebeu voz de prisão, sendo conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Adamantina, onde o delegado tomou ciência da ocorrência, ratificando a prisão em flagrante, não arbitrado fiança. Conforme a PM Ambiental o homem permaneceu preso, à disposição da Justiça. O armamento e munições ficaram apreendidos na delegacia.  

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Pelo Policiamento Ambiental foi lavrado um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 1.150,00 por armazenar espécimes provenientes da pesca proibida. Os peixes foram apreendidos e destinados à vala sanitária, pois ficou fora de refrigeração, tornando impróprio para consumo humano.