Polícia

Energisa flagra e desativa fraude em estabelecimento comercial de Osvaldo Cruz

Além de ser crime, ligações clandestinas colocam em risco a vida das pessoas.

Por: Da Assessoria | Energisa atualizado: 6 de setembro de 2024 | 17h50
Perita faz a pericia no local (Cedida/Energisa). Perita faz a pericia no local (Cedida/Energisa).

A Energisa Sul-Sudeste inspeciona periodicamente a rede de energia para identificar ligações clandestinas e intervenções ilegais em todos os municípios onde atua, pois realizar um procedimento ilegal na rede elétrica, além de ser crime, coloca vidas em risco. Desta forma, no começo da noite desta quarta-feira (4), equipes identificaram uma fraude na rede elétrica de um estabelecimento comercial na Avenida Presidente Roosevelt, em Osvaldo Cruz, e a desativaram.

Com o apoio da Polícia Militar, os técnicos desativaram a fraude. De acordo com o coordenador de Medição e Combate às Perdas de Energia, Renan Felix Fernandes Souza, foi identificado que o estabelecimento comercial osvaldocruzense desviou 64 mil kWh, o que representa R$ 54 mil de prejuízo financeiro. A Perícia também esteve no local.

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Essa rotina de inspeções inclui o uso de tecnologias como uma inteligência artificial para o monitoramento dos consumos, também denúncias de fraudes e análises de situações em que as unidades consumidoras apresentam grandes variações de consumo.

Registro da ocorrência (Cedida/Energisa). 

De acordo com Renan, quem desvia energia elétrica, o famoso “gato”, ou manipula o equipamento que passa a não registrar o consumo real (fraude), comete crimes previstos no Código Penal Brasileiro, ficando sujeito a prisão por um período de um a quatro anos.  

Desde o início do ano, foram desviados aproximadamente 2 milhões e 400 mil kilowatts/hora de energia elétrica na área de concessão da Energisa Sul-Sudeste, representando um prejuízo em torno de R$ 2 milhões. “Para se ter uma ideia, esta energia desviada poderia abastecer cerca de 12 mil clientes, o equivalente a uma cidade do porte de Osvaldo Cruz por um mês inteiro”, enfatiza o coordenador.

Para combater essa prática criminosa, a Energisa Sul-Sudeste atua de forma intensa para coibir esses casos.  “A prática de fraude e furto de energia é prejudicial para a sociedade em diversos sentidos. Além de serem crimes, a energia furtada por meio do ‘gato’ é rateada entre todos os clientes da empresa. Todos pagam por isso. E mais, a vida de inúmeras pessoas fica exposta ao risco de acidentes. Inúmeros casos já foram registrados no país de acidentes provocados por ligações clandestinas”, destaca Renan.

Perita faz a perícia no local (Cedida/Energisa).

A Energisa conta com o apoio da população para que denúncias anônimas sobre as práticas de ligações clandestinas. A denúncia pode ser feita pelo telefone 0800 70 10 326 (ligação gratuita) ou pelo site www.energisa.com.br em Serviços Online - Mais Serviços - Denuncie Furto de Energia.

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O que é furto e fraude?

O furto de energia é o ato de desviar ou “puxar” energia da rede elétrica, sem o conhecimento e a autorização da concessionária responsável e sem qualquer tipo de registro da energia consumida. São os famosos “gatos” ou ligações clandestinas. Já a fraude é caracterizada por um ato intencional de manipulação nos equipamentos de medição da concessionária, com o objetivo de reduzir ou ‘zerar’ o faturamento efetivo de uma unidade de consumo.

Ambos são crimes previstos no Código Penal Brasileiro: Fraude, Artigo 171 (estelionato) e Furto, Artigo 155. A pena para esses crimes é de um a quatro anos de reclusão. Além disso, são cobrados os valores retroativos referentes ao período fraudado acrescidos de multa. Quando a fraude ou o furto são descobertos, o responsável também pode ter o seu fornecimento de energia suspenso.

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