Um homem de 32 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil em Dracena na última sexta-feira (31) acusado de importunação sexual, após lançar sêmen em uma colega de trabalho. Após audiência de custódia ele teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, sendo transferido para a penitenciária de Lucélia.

Conforme divulgou a Polícia Civil, em depoimento inicial acompanhado de sua advogada, no registro da prisão em flagrante, ele confessou ter lançado sêmen na vítima, alegando que frequentemente ela fazia comentários duvidosos sobre sua orientação sexual.

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A ação policial teve início logo após a vítima comparecer à Polícia Civil e relatar que pela manhã de sexta-feira estava em um dos espaços da empresa onde trabalha, agachada enquanto organizava uma prateleira, quando o suspeito, também funcionário da empresa, se aproximou e lançou uma substância que atingiu sua cabeça e ficou fixada em seu cabelo. Ao perceber o ocorrido e notar o odor e a consistência da substância, a vítima suspeitou tratar-se de sêmen e entrou em estado de choque.

A gerência do estabelecimento foi acionada e, em uma conversa reservada, o suspeito teria confessado que a substância era, de fato, sêmen. A vítima conseguiu coletar resquícios do material que haviam caído no chão e os apresentou no Plantão da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Dracena.

Diante das informações foram iniciadas diligências e com o apoio de agentes das Unidades Especializadas DIG/DISE (Delegacia de Investigações Gerais e Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes), o homem foi localizado em via pública e preso em flagrante, suspeito de cometer o crime de importunação sexual contra a colega de trabalho. 

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A prisão em flagrante foi ratificada pela autoridade plantonista. Conforme a Polícia Civil, durante o interrogatório – acompanhado por sua advogada – o acusado confessou ter lançado o sêmen na vítima, alegando que frequentemente ela fazia comentários duvidosos sobre sua orientação sexual.

O crime de importunação sexual está previsto no artigo 215-A do Código Penal e prevê pena de até cinco anos de reclusão. O suspeito permaneceu preso e durante a audiência de custódia a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva, sendo conduzido à penitenciária de Lucélia, que abriga presos envolvidos em crimes sexuais, onde responderá ao inquérito.