Polícia

Investigação em financeira de Lucélia foi iniciada após delação premiada, revela Ministério Público

Caso tramita em sigilo. Crimes patrimoniais contra idosos estão entre os ilícitos investigados.

Por: Da Redação atualizado: 15 de outubro de 2024 | 15h29
Objetos e documentos apreendidos (Cedida/PC). Objetos e documentos apreendidos (Cedida/PC).

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) divulgou nesta quinta-feira (11) que as investigações em uma empresa financeira de Lucélia – alvo de mandados de buscas autorizados pela Justiça e cumpridos pela manhã pela Polícia Civil – foram iniciadas a partir de colaboração premiada firmada junto ao órgão.

As buscas realizadas pela Polícia Civil foram cumpridas na empresa e no endereço residencial dos investigados. “Iniciada a partir de colaboração premiada firmada junto ao MPSP, uma investigação levou a Polícia Civil a cumprir mandados de busca em uma financeira situada em Lucélia nesta sexta-feira (11/10). Em Adamantina, a residência de investigados também foi alvo das autoridades”, publicou o MPSP. 

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De acordo com o Ministério Público, e conforme também divulgou a Polícia Civil, houve a apreensão de celulares, notebooks e documentos, encaminhados para análise pericial. O resultado da apuração desses materiais deve subsidiar as investigações. “O caso, que tramita em sigilo, apura crimes patrimoniais contra idosos, falsificação de documento público e organização criminosa”, finaliza a nota do MPSP.

Objetos e documentos apreendidos (Divulgação/PC).

Em um vídeo que circulou pelas redes sociais após a operação, um representante da financeira explicou sobre a investigação, citando como estopim o envolvimento de uma ex-funcionária, que teria sido demitida e denunciada à polícia acusada de furto e falsificação de documentos. A ex-funcionária pode ter relação com a colaboração premiada divulgada pelo MPSP.

A operação para cumprimento da ordem judicial de buscas e apreensões de materiais foi deflagrada pela Polícia Civil de Adamantina. Os mandados foram expedidos pela autoridade judiciária da 1ª Vara da Comarca de Lucélia, para dois locais situados em Lucélia, bem como a residência dos investigados localizada em Adamantina. A investigação encontra-se em trâmite pelas DIG/DISE de Adamantina.

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Colaboração premiada

A colaboração premiada, também conhecida como delação premiada, é um mecanismo jurídico utilizado em investigações criminais, no qual uma pessoa acusada de um crime decide colaborar com as autoridades fornecendo informações relevantes sobre o caso em troca de benefícios, como a redução de sua pena, perdão judicial ou outras vantagens.

Esse instituto é comum em casos de crimes complexos, como corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. A colaboração do delator deve ser voluntária, e as informações fornecidas precisam ser verificáveis e úteis para o andamento das investigações ou para a captura de outros criminosos envolvidos.

A colaboração premiada ganhou bastante destaque no Brasil durante as investigações da Operação Lava Jato, onde várias figuras envolvidas em esquemas de corrupção utilizaram esse mecanismo para reduzir suas penas.

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