Polícia Militar localiza cápsulas deflagradas na Estrada 14, possível local onde mulher foi morta
Delegado da Polícia Civil disse que poderá pleitear a reconstituição do crime.
Em buscas realizadas na manhã desta terça-feira (28) pela Polícia Militar de Adamantina, foram localizados objetos que podem ter relação com o feminicídio ocorrido neste domingo (26), tendo como vítima Vanessa Nery Maciel, de 30 anos, executada pelo ex-companheiro T.P., que é agente penitenciário. Ele está preso desde ontem (27) em São Paulo, confessou o crime deve ser transferido a Adamantina.
Segundo a PM, foram localizados na manhã de hoje cinco estojos de munição calibre 380, cápsulas deflagradas e uma munição intacta, além de uma pulseira ou cordão, de material aparentando ser prata. A localização desses objetos foi na Estrada 14, próximo ao antigo CRERES, possível local da execução do crime.
Com a localização desses materiais, amplia-se o cenário da dinâmica do crime, já que a execução teria ocorrido em um ponto da zona rural e o corpo da vítima dispensado em outro ponto, onde foi ocultado pelo assassino em meio a um canavial, na Rodovia Vicinal Plácido Rocha, altura do km 3. A distância entre esses dois locais tem cerca de 10 km.
Delegado poderá pedir reconstituição
O delegado Rodrigo Pigozzi Alabarse, que presidiu as investigações, revelou ao SIGA MAIS que poderá pedir a reconstituição dos fatos, para refazer toda a dinâmica do crime. Essa possibilidade ainda depende de autorização do acusado, já que e eventual reconstituição poderá produzir provas contra si mesmo. (Continua após a publicidade...)
Crime foi rapidamente esclarecido
A vítima foi vista pela última vez no domingo, por volta das 17h, quando saiu de casa, e foi assassinada pelo companheiro pouco depois, já que às 19h ele já estava em sua casa, onde limpou o carro, tomou banho e saiu de viagem a São Paulo, onde trabalhou nesta segunda-feira (27), sendo preso ao final do dia. O caso, inicialmente de desaparecimento, foi levado pela família à Polícia Civil de Adamantina, junto à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), que atuaram conjuntamente e esclareceram o crime (reveja). ##banner2##