Aos 32 anos, um soldado do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, do efetivo do 4º Grupamento de Bombeiros (4º GB), na capital paulista, morreu na manhã desta sexta-feira (6) após uma colisão frontal envolvendo o automóvel que dirigia e um caminhão bitrem que transportava celulose. O acidente foi por volta de 6h da manhã de hoje na Rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), a Rodovia da Integração, na altura do km 114+400 metros, em Dracena.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o automóvel Hyundai HB20, com placas de São Paulo, dirigido pelo militar bombeiro, transitava no sentido Presidente Venceslau a Tupi Paulista, e por motivos a serem esclarecidos houve a colisão frontal com o caminhão bitrem Iveco com placas de Três Barras (SC), que tracionava dois semirreboques com carga de celulose.  

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Em razão da gravidade do acidente o soldado bombeiro, condutor do HB20, morreu no local. O condutor do Iveco, de 27 anos, nada sofreu. O local e os veículos foram periciados pela Polícia Científica e liberados em seguida. O corpo da vítima foi removido pelo serviço funerário ao Instituto Médico Legal (IML), para posterior liberação aos familiares

Caminhão envolvido no acidente (Cedida/PM Rodoviária). 

O caminhão bitrem, após a colisão, parou sobre uma faixa de rolamento da pista, porém sem prejuízo ao trânsito no local. As circunstâncias do acidente serão investigadas pela Polícia Civil.

Militar completava dois anos no Corpo de Bombeiros

Em nota à imprensa, o 14º GB de Presidente Prudente lamentou o ocorrido e detalhou sobre a trajetória do miliar, vítima fatal do acidente. O soldado Gabriel Fernando Segura de Moura retornava à sua cidade após cumprir uma jornada de serviço. “Na data de hoje este guerreiro completava dois anos dentro do Corpo de Bombeiros, sempre comprometido com sua missão de proteger e salvar vidas, estava ansioso para reencontrar sua família. No entanto, sua trajetória foi interrompida de forma abrupta e dolorosa ao colidir frontalmente com um caminhão”, diz o comunicado.

A nota do 14º GB traz um relato da mãe da vítima. “Segundo sua mãe, Débora Susana Segura Ferreira, seu sonho era de ser bombeiro desde pequeno, quando ele via a viatura do corpo de bombeiros ele dizia que: quero ser bombeiro, e que ele gostava muito de acompanhar nossos trabalhos. A esposa foi todo o incentivo, lutou, estudou, com dias e noites ao seu lado incentivando sua trajetória. O Gabriel era desde pequeno muito inteligente, muito curioso, trabalhou em diversos trabalhos até a chegada no CB. Cursando o curso de educação física neste momento, sempre amoroso e reservado, sua marca era a disponibilidade com todos seus pares e familiares e amigos”, prossegue o texto.

Casado, o militar não tinha filhos. “Conforme sua esposa Marluci Oshima de Moura, são aproximadamente 2 anos de namoro e 10 anos de casados, totalizando 12 anos de feliz união”, continua a nota do 14º GB.  

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O texto encerra com uma mensagem de luto e pedido de respeito à privacidade da família e à memória do militar. “Neste momento de profunda dor, toda a corporação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo está de luto. Perdemos não apenas um colega, mas um amigo, um profissional exemplar e um herói dedicado que viveu para servir ao próximo”, diz. “Pedimos, com a maior humildade, que todos respeitem o luto e a privacidade da família, amigos e companheiros de farda neste momento tão difícil. Que sua memória e legado de bravura e altruísmo permaneçam vivos em nossos corações”, completa a nota.