Adamantina já tem 41 casos de dengue no primeiro mês de 2020
Cenário é considerado preocupante. Ministério da Saúde deve voltar a distribuir inseticidas.
O mês de janeiro já registra 41 casos de dengue em Adamantina. Os números foram informados na tarde desta terça-feira (28) pelo secretário municipal de saúde de Adamantina, Gustavo Taniguchi Rufino, após questionamentos durante a audiência pública das contas da saúde, referentes ao último quadrimestre do ano passado, realizada na Câmara Municipal.
Um pequeno grupo de funcionários da saúde, dois vereadores e uma representante de uma instituição da cidade participaram da audiência, iniciada às 14h, que detalhou as receitas e despesas da saúde nos últimos quatro meses do ano passado e o resultado financeiro consolidado de 2019.
Audiência pública realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Foto: Siga Mais).
Em relação aos casos de dengue, o secretário informou que os números atualizados até então revelam 41 casos confirmados da doença, o que projeta um cenário preocupante. Na cidade vizinha, em Lucélia, são mais de 170 casos de dengue neste ano. Em comparação com outras cidades, Adamantina tem 41 casos para uma população de 35 mil habitantes, enquanto Presidente Prudente, como uma população de 228 mil habitantes, registra 58 casos neste mês de janeiro.
Outro ponto de preocupação e alerta são os casos de morte por dengue hemorrágica, já registrados neste ano na região, como os ocorridos em Presidente Prudente e Parapuã (Continua após a publicidade...)
No enfrentamento a esse cenário, explicou que o trabalho de controle de vetores foi concentrado neste mês no Jardim Brasil, e seguiria para o Mário Covas, porém a atuação foi reprogramada para a área central da cidade, onde houve uma maior incidência de casos nessas primeiras semanas de 2020.
Ministério da Saúde deve voltar a distribuir inseticidas
Outro ponto informado pelo secretário municipal de saúde de Adamantina foi notícia recebida sobre a volta da distribuição de inseticidas pelo Ministério da Saúde, a estados e municípios, o que permitirá combater o mosquito já na fase adulta. Porém, não há uma data já definida para que o município receba esses materiais.
O secretário destacou que o enfrentamento à doença exige a eliminação de criadouros que possam acumular água, e solicitou a contribuição da população para esse trabalho, em seus imóveis.