Em 2024 Adamantina notificou 1.232 casos suspeitos de dengue com 150 positivações, diz prefeitura
Números foram divulgados nesta terça-feira (17) pela Prefeitura de Adamantina.
Neste ano Adamantina notificou 1.232 casos suspeitos de dengue e destes, 150 pessoas tiveram o diagnóstico confirmado por meio de exame laboratorial. Os números foram divulgados nesta terça-feira (17) pela Prefeitura de Adamantina. “Desta forma, apesar de não ser um número tão alto de casos positivos comparado a outros anos, observamos que houve transmissão da doença durante todo o ano”, diz o texto do poder público municipal.
Conforme os dados divulgados, em um recorte de julho a novembro deste ano, durante as visitas a imóveis realizadas pelos agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde, foram encontrados 4.289 recipientes passíveis de acúmulo de água, onde 1.529 continham água parada e 146 destes já tinham larvas do mosquito.
Entre os recipientes mais encontrados, possíveis de acumular água, estão bebedouros de animais, ralos externos e internos, pratos (pingadeiras) e vasos de plantas e ainda latas, frascos, garrafas retornáveis e outros plásticos reutilizáveis. “Nesse sentido, além das ações realizadas pelos agentes, a população deve fazer a sua parte, vedando as janelas com telas, remover recipientes que possam se transformar em criadouros de mosquito, vedação dos reservatórios e caixas de água, desobstrução de calhas, lajes e ralos”, orienta o comunicado.
A nota explica que a dengue é uma doença febril aguda, transmitida pelo mosquito fêmea do Aedes aegypti. O principal sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°) de início repentino, acompanhada por pelo menos duas outras manifestações, como dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos.
Na presença desses sintomas – segue o texto – o morador deve procurar a unidade de saúde mais próxima da sua casa para atendimento oportuno. “Sabe-se que não existem tratamentos específicos para a doença, sendo necessário, apenas o tratamento dos sintomas, baseado principalmente na reposição adequada de líquidos, repouso e retorno para reavaliação clínica, conforme orientação médica”, diz a nota. “Vale ressaltar que é importante que o usuário não se auto medique”, adverte o comunicado.
Além destes itens, existem outros locais que precisam ser verificados rotineiramente, pois podem acumular água e servirem de criadouro do mosquito, como as calhas, caixas d’água, reservatório da geladeira, piscinas, entre outros.