Saúde

Neurocirurgia: Hospital de Esperança faz procedimento inédito na região, beneficiando pacientes SUS

Cirurgia durou cerca de 12 horas e removeu um tumor raro e complexo localizado na base do crânio.

Por: Assessoria de Imprensa | Hospital de Esperança atualizado: 2 de setembro de 2024 | 05h26
Equipamento com uma visualizacaoo mais detalhada e precisa do campo operatorio aumenta a seguranca e a eficacia dos procedimentos (Da Assessoria). Equipamento com uma visualizacaoo mais detalhada e precisa do campo operatorio aumenta a seguranca e a eficacia dos procedimentos (Da Assessoria).

Em um avanço significativo para a medicina neurocirúrgica no interior paulista, o Hospital de Esperança (HE) de Presidente Prudente, instituição filantrópica especializada em oncologia, realizou um procedimento cirúrgico de alta complexidade e ineditismo na região. Trata-se da remoção de um tumor raro e extremamente complexo na base do crânio, que conduzida pelo neurocirurgião do HE, Felipe Gaia, com a colaboração do renomado especialista Márcio Rassi, de São Paulo (SP).

O tumor em questão, pela sua localização e envolvimento com múltiplos nervos cranianos e estruturas vasculares cruciais, representava um desafio significativo tanto em termos de acesso quanto de remoção completa e segura. Para garantir o melhor resultado possível, os especialistas tiveram o suporte integral da diretoria do HE, que disponibilizou tecnologias de ponta. Para a realização da cirurgia, que durou aproximadamente 12 horas, foram utilizados recursos de última geração, como neuroendoscópio, neuronavegador, aspirador ultrassônico e monitorização eletrofisiológica intraoperatória.

Cirurgia foi conduzida pelos neurocirurgiões Felipe Gaia e Márcio Rassi  (Da Assessoria).

A realização de uma cirurgia dessa magnitude em uma instituição filantrópica é um marco, principalmente quando se considera que o HE atende majoritariamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A realidade do SUS, em muitas regiões do Brasil, ainda é marcada por desafios estruturais e recursos limitados, o que destaca o investimento da diretoria do hospital em equipamentos de última geração.

Além do impacto direto na saúde dos pacientes, a cirurgia teve uma importância acadêmica significativa. Dada a raridade do tumor – um tipo que afeta a região do forame jugular – houve também a participação prática de alunos e residentes da Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste).

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Sobre o procedimento

A cirurgia, conduzida pelo neurocirurgião Felipe Gaia, teve como objetivo a remoção de um tumor raro e altamente desafiador localizado na base do crânio, uma das áreas mais difíceis de serem acessadas e tratadas na neurocirurgia.

"O tumor estava inserido em uma região extremamente delicada, envolvendo diversos nervos cranianos e importantes estruturas vasculares, como artérias e veias. A complexidade dessa cirurgia reside no acesso à área afetada, que exige um planejamento meticuloso e uma execução precisa. O procedimento evoluiu de forma muito satisfatória, e para isso contamos com tecnologias de ponta que são fundamentais para um resultado cirúrgico seguro", acrescentou Gaia.

Neuroendoscópios permitem ao cirurgião acessar áreas do cérebro que não seriam acessíveis sem a utilização desses equipamentos (Da Assessoria).

O procedimento contou ainda com a participação de Márcio Rassi, um dos principais neurocirurgiões especializados em tumores da base do crânio, que se deslocou de São Paulo (SP) para colaborar na cirurgia.

“Tive a oportunidade, juntamente com o Dr. Felipe Gaia, de operar um caso extremamente complexo e, sem dúvida alguma, essa cirurgia complexa não seria possível sem a estrutura tecnológica disponível. Ela foi crucial para o sucesso da operação e para o bem-estar da paciente”, destacou Rassi.

Os tumores da base do crânio são tumores de difícil acesso e de ressecção cirúrgica complexa (Da Assessoria).

Além do suporte tecnológico, a cirurgia envolveu uma equipe multidisciplinar que se dedicou durante as 12 horas. Essa abordagem colaborativa foi essencial para assegurar a segurança e o bem-estar da paciente em todas as etapas do procedimento.

"Não posso deixar de agradecer à equipe de enfermagem e aos funcionários, que não mediram esforços para que tudo saísse conforme programado. A colaboração entre diferentes especialidades permitiu que cada aspecto do tratamento fosse cuidadosamente monitorado e ajustado conforme necessário, desde o planejamento pré-operatório até o acompanhamento pós-operatório", destacou Gaia.

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Oportunidade de aprendizado

A complexidade e raridade do caso também proporcionaram uma rica oportunidade de aprendizado para os alunos e residentes da Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), que participaram ativamente das discussões pré-cirúrgicas e acompanharam o procedimento em tempo real. Afinal, a prática cirúrgica em um ambiente real, com um caso tão raro, oferece uma oportunidade de aprendizado que livros e aulas teóricas não conseguem proporcionar.

Equipe de enfermagem foi essencial para assegurar a segurança e o bem-estar da paciente durante as 12 horas de procedimento (Da Assessoria).

“Por ser um caso raro, os tumores do forame jugular são pouco comuns na prática. A abertura de portas que o Hospital de Esperança deu para os alunos da Unoeste foi fundamental. É gratificante poder compartilhar essa experiência com os futuros profissionais e contribuir para sua formação acadêmica", concluiu Felipe Gaia.

Tecnologia de ponta

O uso de tecnologias avançadas foi fundamental para garantir a segurança e a precisão da cirurgia. A neuronavegação permitiu mapear o cérebro em tempo real, guiando os cirurgiões com precisão. O aspirador ultrassônico é utilizado para facilitar a remoção do tumor de maneira menos invasiva, fragmentando o tecido tumoral sem danificar as áreas ao redor. Além disso, a monitorização eletrofisiológica intraoperatória monitoriza a atividade dos nervos e músculos, protegendo funções neurológicas vitais e minimizando o risco de complicações. Essas tecnologias são essenciais para realizar cirurgias de alta complexidade com segurança.

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